Controle da Administração (Administrativo, Judicial, Legislativo)
1- FCC 2017 TRE-SP ANALISTA JUDICIÁRIO
Os atos da Administração pública estão sujeitos a controle externo e
interno. O controle exercido pelo Poder Legislativo, com auxílio do Tribunal de
Contas,
a) dá-se sobre atos e contratos firmados pela Administração
pública, não sendo exercido, contudo, antes da celebração dos referidos
instrumentos.
b) inclui a análise dos editais de licitação publicados,
permitindo a modificação da redação daqueles instrumentos, especialmente no que
se refere à habilitação, a fim de preservar a igualdade entre os participantes
do certame.
c) autoriza a suspensão de atos e contratos celebrados pela
Administração pública quando, instada a revogá-los ou anulá-los, não o fizer no
prazo fixado.
d) possibilita a sustação de atos pelo Tribunal de Contas,
quando a Administração pública não sanar os vícios indicados pelo mesmo.
e) permite a sindicância das licitações realizadas pela
Administração direta e indireta, com a anulação de editais e contratos deles
decorrentes sempre que houver vício de legalidade insanável.
Comentário
a) o controle pode ser anterior, concomitante ou posterior ao
ato.
b) entre as competências do TCU não se encontra a de analisar editais
de licitação publicados com o fim de modificar a redação deles. Ver art. 71 da CF/88.
c) revogação e anulação está no âmbito da discricionariedade, de acordo com a conveniência e oportunidade da Administração Pública. Não compete ao TCU entrar na seara da autotutela administrativa.
c) revogação e anulação está no âmbito da discricionariedade, de acordo com a conveniência e oportunidade da Administração Pública. Não compete ao TCU entrar na seara da autotutela administrativa.
d) correto.
TCU → susta atos
Congresso Nacional → susta contratos
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a
decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
e) ao TCU não
compete anular contrato decorrente de edital de licitação firmado pela
Administração, pois em relação a contratos cabe ao Congresso Nacional sustá-los (e não anulá-los), solicitando ao Poder Executivo que adote medidas
cabíveis. Se nem o Congresso Nacional nem o Poder Executivo efetivarem tais
medidas, o TCU então decide a respeito. O que não pode é o TCU de forma direta
interferir em contratos da Administração Pública. Cabe a própria Administração
anular seus atos e contratos eivados de vícios de legalidade, de acordo com seu
poder de autotutela. Se a Administração não anular um contrato com vício de
legalidade insanável, compete ao Poder Judiciário fazê-lo, e não ao TCU.
Art. 71
§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado
diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato,
ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa
dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal
decidirá a respeito.
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2- CESPE 2017 SEDF PROFESSOR DE DIREITO
O poder de fiscalização que a Secretaria de Estado de Educação do DF
exerce sobre fundação a ela vinculada configura controle administrativo por
subordinação.
Certo Errado
Comentário
Secretaria de Estado: administração direta.
Fundação: administração indireta (descentralização).
Errado. O controle que a administração direta exerce sobre a administração indireta é o controle finalístico, também chamado de controle por vinculação, tutela administrativa ou supervisão ministerial. Não há, portanto, relação de subordinação ou hierarquia. Haverá subordinação quando o controle é exercido dentro de uma mesma pessoa jurídica ou órgão.
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Errado. O controle que a administração direta exerce sobre a administração indireta é o controle finalístico, também chamado de controle por vinculação, tutela administrativa ou supervisão ministerial. Não há, portanto, relação de subordinação ou hierarquia. Haverá subordinação quando o controle é exercido dentro de uma mesma pessoa jurídica ou órgão.
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3- CESPE 2016 PGE-AM PROCURADOR DO ESTADO
As comissões parlamentares de inquérito são instrumentos de controle
externo destinados a investigar fato determinado em prazo determinado, mas
desprovidos de poder condenatório.
Certo Errado
Comentário
Certo. A CPI investiga, não condena.
CF/88
CF/88
Art. 58, § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão
poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros
previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos
Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante
requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por
prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério
Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
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4- CESPE 2016 PGE-AM PROCURADOR DO ESTADO
O controle administrativo interno é cabível apenas em relação a
atividades de natureza administrativa, mesmo quando exercido no âmbito dos
Poderes Legislativo e Judiciário.
Certo Errado
Comentário
Certo. O controle administrativo é um tipo de controle interno que cada
Poder exerce sobre seus próprios atos, seja em análise de mérito ou de
legalidade. O controle administrativo relaciona-se com as funções
administrativas dentro de um mesmo Poder. Sendo tal controle uma função típica
do Executivo e atípica do Legislativo e Judiciário.
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5- CESPE 2016 PGE-AM PROCURADOR DO ESTADO
Acerca do controle administrativo interno e externo, julgue o item a
seguir.
O CNJ é órgão externo de controle administrativo, financeiro e
disciplinar do Poder Judiciário.
Certo Errado
Comentário
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal;
I-A o Conselho Nacional de Justiça;
II - o Superior Tribunal de Justiça;
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho;
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e
Territórios.
Sendo o CNJ um órgão integrante do Poder Judiciário, possuindo atribuições administrativas em relação ao próprio Judiciário, o controle por ele exercido é interno, e não externo.
Art. 103-B, § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura
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6- IDECAN 2016 CÂM. DE ARACRUZ-ES ANALISTA LEGISLATIVO
Considerando as formas de controle da Administração Pública, assinale a
afirmativa correta.
a) O Controle Administrativo é o controle que não se
fundamenta no poder de autotutela.
b) O Controle Legislativo não possui índole política e se
limita ao estrito controle da legalidade formal
c) O Controle Judicial verifica a legalidade ou a
legitimidade dos atos administrativos e, principalmente, o mérito
administrativo.
d) O controle que o Poder Legislativo efetua sobre sua
própria atuação administrativa não se distingue do controle fundado no poder de
autotutela.
Comentário
a) o poder de autotutela é aquele que permite o controle dos atos administrativos dentro de um mesmo Poder, no sentido da legalidade e do mérito. Justifica-se na súmula 473 do STF. Ou seja, o Controle Administrativo é o controle que
O controle que o Poer Legislativo exerce sobre sua própria atuação
administrativa é um controle interno. Quando o Poder Legislativo controla a
atuação administrativa do Executivo e Judiciário está exercendo controle
externo.
b) "o controle legislativo possui marcada índole política, razão pela qual ele não se limita ao estrito controle da legalidade formal, abrangendo outros aspectos (...). São exemplos as diversas situações em que é necessária uma autorização do Legislativo para a prática de algum ato pelo Executivo, como ocorre na nomeação do presidente e dos diretores do Banco Central, que é condicionada a prévia aprovação pelo Senado Federal dos nomes escolhidos pelo Presidente da República (CF, art. 52, III, 'd'), e na realização de operações externas de natureza financeira, de interesse de algum dos entes federados, que depende de autorização do Senado Federal (CF, art. 52, V)" Alexandrino e Paulo (2012, p. 851, 852).
b) "o controle legislativo possui marcada índole política, razão pela qual ele não se limita ao estrito controle da legalidade formal, abrangendo outros aspectos (...). São exemplos as diversas situações em que é necessária uma autorização do Legislativo para a prática de algum ato pelo Executivo, como ocorre na nomeação do presidente e dos diretores do Banco Central, que é condicionada a prévia aprovação pelo Senado Federal dos nomes escolhidos pelo Presidente da República (CF, art. 52, III, 'd'), e na realização de operações externas de natureza financeira, de interesse de algum dos entes federados, que depende de autorização do Senado Federal (CF, art. 52, V)" Alexandrino e Paulo (2012, p. 851, 852).
c) "o controle judicial verifica exclusivamente a legalidade ou
legitimidade dos atos administrativos, nunca o mérito administrativo.
Trata-se, em regra, de um controle posterior, corretivo, incidente sobre o ato
já praticado. (...) Não se deve, entretanto, confundir a vedação de que o
Judiciário aprecie o mérito administrativo com a possibilidade de aferição pelo
Poder Judiciário da legalidade dos atos discricionários" Alexandrino e
Paulo (2012, p. 878).
d) correto. "O controle que o Poder Legislativo efetua sobre a sua própria atuação administrativa, por ser um controle interno, não se distingue do controle administrativo, exercido com base no poder de autotutela" Alexandrino e Paulo (2012, p. 851).
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d) correto. "O controle que o Poder Legislativo efetua sobre a sua própria atuação administrativa, por ser um controle interno, não se distingue do controle administrativo, exercido com base no poder de autotutela" Alexandrino e Paulo (2012, p. 851).
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7- IBFC 2016 TCM-RJ TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO
Acerca do controle da Administração Pública, analise as afirmativas
abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Os mecanismos de controle sobre a Administração Pública têm como
objetivos fundamentais garantir o respeito aos direitos subjetivos dos
administrados e assegurar a observância das diretrizes constitucionais da
Administração.
II. O fundamento do controle exercido pela Administração sobre seus
próprios atos reside no dever-poder de autotutela que a Administração Pública
tem sobre suas atividades, atos e agentes. Esse dever-poder de autotutela é
exercido, normalmente, por órgãos superiores, em relação aos inferiores, e por
órgãos especializados, como a assessoria jurídica da Administração
A partir dessa análise, pode-se concluir que:
a) apenas I está correta
b) apenas II está correta
c) I e II estão corretas
d) todas estão incorretas
Comentário
As duas corretas.
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8- CESPE 2016 PC-GO ESCRIVÃO DE POLÍCIA
Assinale a opção correta a respeito do controle da administração
pública.
a) O ato regulamentar que extrapola os limites da lei
regulamentada acaba por vulnerá-la, podendo resultar em controle judicial
quanto à sua constitucionalidade por afronta aos princípios da legalidade e da
reserva legal.
b) O poder de fiscalização de uma pessoa jurídica integrante
da administração indireta por ente da administração direta consagra a chamada
tutela administrativa, verdadeiro controle por vinculação que se dá pelas vias
política, institucional, administrativa e financeira.
c) A vedação ao controle judicial do mérito dos atos
administrativos não impede que o Poder Judiciário reavalie de forma ampla os
critérios de correção de banca examinadora em concurso público.
d) Em razão dos princípios da continuidade do serviço
público e da eficiência o controle administrativo deve ser exercido de forma
prévia/preventiva ou posterior/repressiva, sendo descabida a sua realização
concomitantemente com a prática do ato.
e) A discricionariedade administrativa somente é cabível na
hipótese de o administrador se deparar com conceitos jurídicos indeterminados.
Comentário
a) atos regulamentares → são atos normativos do Poder
Executivo.
Quem controla os atos normativos do Poder Executivo? O Poder Legislativo (Congresso Nacional). Ou seja, o controle não é judicial, e sim legislativo.
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
Quem controla os atos normativos do Poder Executivo? O Poder Legislativo (Congresso Nacional). Ou seja, o controle não é judicial, e sim legislativo.
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
b) correto.
c) os critérios adotados por banca examinadora de concurso não podem
ser revistos pelo Poder Judiciário (STF, RE - 632853).
d) o controle pode ser prévio, concomitante ou posterior ao ato.
Exemplo de controle concomitante é aquele praticado pelas Corregedorias.
e) a discricionariedade é cabível diante de conceitos jurídicos
indeterminados e também quando a própria lei confere liberdade para o
administrador praticar o ato (exemplo é quando a lei estabelece prazos
dando margem de 'até 15 dias', ou 'até 90 dias' etc.).
Lei 8112/90
Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das
faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não
tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo
exceder de 90 (noventa) dias.
§ 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o
servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica
determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma
vez cumprida a determinação.
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9- NUCEPE 2016 SEJUS-PI AGENTE PENITENCIÁRIO
Qualquer cidadão é legitimado para a sua propositura. Tem por objeto a
anulação de ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio
histórico e cultural. A narrativa diz respeito ao instrumento de controle da
administração pública conhecido como:
a) Ação popular.
b) Ação civil pública.
c) Mandado de segurança.
d) Habeas data.
e) Mandado de injunção.
Comentário
a) correto.
Na ação popular, quem figura como réu? agentes públicos ou a eles
equiparados por lei ou delegação.
Quem pode propor a ação popular? qualquer cidadão.
Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
b) Ação Civil Pública. "É a ação que visa proteger a coletividade, responsabilizando o infrator por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem urbanística, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, a qualquer outro interesse, bem como a direito difuso ou coletivo" (TJDFT).
Quem pode propor a ação civil pública? o Ministério Público; a Defensoria Pública; a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; associações constituídas a pelo menos um ano.
Quem pode figurar como réu? a administração pública, qualquer pessoa física ou jurídica.
c) art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
b) Ação Civil Pública. "É a ação que visa proteger a coletividade, responsabilizando o infrator por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem urbanística, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, a qualquer outro interesse, bem como a direito difuso ou coletivo" (TJDFT).
Quem pode propor a ação civil pública? o Ministério Público; a Defensoria Pública; a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; associações constituídas a pelo menos um ano.
Quem pode figurar como réu? a administração pública, qualquer pessoa física ou jurídica.
c) art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
Lei 12.019/09
Art. 1º Conceder-se-á mandado de segurança para
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas
data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física
ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de
autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que
exerça.
§ 1º Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os
representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de
entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as
pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que
disser respeito a essas atribuições.
d) art. 5º, LXXII - conceder-se-á habeas data:
d) art. 5º, LXXII - conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades
governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por
processo sigiloso, judicial ou administrativo;
e) art. 5º, LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
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10- CESPE 2016 TCE-PR ANALISTA DE CONTROLE
A respeito do controle judicial dos atos administrativos, assinale a
opção correta.
a) Em razão da presunção de legitimidade e
autoexecutoriedade do ato administrativo, o controle judicial deste se dá, em
regra, posteriormente à sua edição, podendo, todavia, ocorrer de forma prévia,
a fim de evitar ameaça de lesão a direito.
b) No ordenamento jurídico pátrio, inexiste hipótese em que
o acesso ao Poder Judiciário somente seja admitido após o esgotamento da
instância administrativa.
c) A ação de improbidade administrativa é meio de controle
judicial de condutas de improbidade praticadas no âmbito da administração
pública, para as quais são previstas penalidades de cassação dos direitos
políticos, perda da função pública e ressarcimento ao erário, entre outras.
d) Em razão do sistema do contencioso administrativo,
adotado no Brasil, determinadas causas, quando julgadas em última instância na
esfera administrativa, não podem ser reapreciadas pelo Poder Judiciário.
e) Com base no princípio da inafastabilidade da jurisdição,
o Poder Judiciário pode reapreciar o mérito dos atos administrativos
relativamente aos critérios de oportunidade e conveniência utilizados pelo
administrador público.
Comentário
a) correto.
b) existem sim hipóteses de se acessar o Judiciário apenas quando
esgotados as instâncias administrativas (na concessão de habeas data, ações
relativas a justiça desportiva e nas reclamações contra o descumprimento de
súmula vinculante).
Justiça desportiva: CF, art. 217, § 1º O Poder Judiciário só
admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após
esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.
Descumprimento de súmula vinculante:
Lei 11.417/2006
Art. Art. 7º Da decisão judicial ou do ato administrativo que
contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo
indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos
recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.
§ 1º Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação
só será admitido após esgotamento das vias administrativas.
c) art. 37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa
importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da
função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
d) o Brasil adota o sistema da jurisdição única, ou seja, o
Judiciário é aquele capaz de decidir com força de coisa julgada. Assim, as
ações julgadas pelas instâncias administrativas podem ser reapreciadas pelo
Judiciário, e este decidir em definitivo. No sistema contencioso
administrativo, as causas terminam no âmbito da própria administração, sem
possibilidade de recorrer ao Judiciário.
e) o Poder Judiciário não reaprecia o mérito dos
atos da administração no que diz respeito aos critérios de conveniência e
oportunidade. O que ele pode fazer é julgar, caso haver algum vício
de legalidade.
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11- CESPE 2016 TCE-PR ANALISTA DE CONTROLE
Acerca do controle da administração pública, assinale a opção correta.
a) Os tribunais de contas estaduais e municipais não podem
inserir, em sua competência, funções não mencionadas na Constituição Federal de
1988 para o TCU.
b) A regra geral é a de que o controle judicial é anterior
(a priori) à produção do ato administrativo, de modo a evitar-se eventual
prejuízo ao interesse público.
c) O direito de petição é um dos instrumentos de realização do
controle judicial.
d) Em se tratando de controle patrimonial, a fiscalização
incide sobre a execução das atividades administrativas em geral, em especial
para a verificação dos procedimentos legais para cada fim.
e) O controle operacional inclui a fiscalização, por
exemplo, de almoxarifados, bens em estoque e bens consumíveis.
Comentário
a) correto. A competência do TCU está descrita no art. 71.
b) o Poder Judiciário exerce controle repressivo, em regra. Ou seja, o controle judicial é posterior ao ato, mas situações há que pode haver um controle preventivo.
c) o direito de petição é instrumento de controle administrativo, ou seja, controle interno (é a todos assegurado o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder, CF, art. 5º, XXXIV, 'a'). Direito de petição não se confunde com direito de ação. No direito de petição não há necessidade de assistência de advogado. O direito de ação está esculpido no art. 5º, XXXV (a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito).
b) o Poder Judiciário exerce controle repressivo, em regra. Ou seja, o controle judicial é posterior ao ato, mas situações há que pode haver um controle preventivo.
c) o direito de petição é instrumento de controle administrativo, ou seja, controle interno (é a todos assegurado o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder, CF, art. 5º, XXXIV, 'a'). Direito de petição não se confunde com direito de ação. No direito de petição não há necessidade de assistência de advogado. O direito de ação está esculpido no art. 5º, XXXV (a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito).
O direito de petição "é o instrumento de que dispõe qualquer pessoa
para levar ao conhecimento dos poderes públicos fato ilegal ou abusivo,
contrário ao interesse público, para que sejam adotadas as medidas necessárias.
Poderá, também, ser o instrumento para a defesa de direitos perante órgãos do
Estado" Alexandrino e Paulo (2012, p. 157).
d) em se tratando de controlepatrimonial operacional,
a fiscalização incide sobre a execução das atividades administrativas em geral,
em especial para a verificação dos procedimentos legais para cada fim.
e) o controleoperacional patrimonial inclui
a fiscalização, por exemplo, de almoxarifados, bens em estoque e bens
consumíveis.
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d) em se tratando de controle
e) o controle
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12- CESPE 2016 TCE-PA
Recursos administrativos constituem meios hábeis para propiciar o
reexame de decisão interna de um órgão da administração por órgão
correspondente de outro Poder ou de outra esfera.
Certo Errado
Comentário
Errado. Recursos administrativos estão relacionados ao controle interno
administrativo, o qual ocorre no âmbito do Poder Executivo. Recurso judiciário
se dá dentro do Poder Judiciário. Sendo assim, os recursos administrativos não
são cabíveis entre Poderes diferentes, ou seja, não há a hipótese de interposição de recursos para apreciação de outro Poder.
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13- CESPE 2016 TCE-PA
O Poder Legislativo, por exercer, nos limites da Constituição Federal de
1988, controle sobre os demais Poderes, inclusive sobre o Poder Judiciário,
quando este executa função administrativa, tem a prerrogativa de sustar atos
normativos do Executivo e do Judiciário, quando exorbitem do poder regulamentar
ou dos limites da delegação legislativa.
Certo Errado
Comentário
1º erro: O Poder Legislativo não controla a função administrativa do Poder
Judiciário.
2º erro: O Congresso Nacional (Poder Legislativo), tem a prerrogativa de sustar atos normativos do Executivo apenas, e não do Judiciário.
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
2º erro: O Congresso Nacional (Poder Legislativo), tem a prerrogativa de sustar atos normativos do Executivo apenas, e não do Judiciário.
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder
regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
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14- CESPE 2016 TCE-PA
Exercerá controle do tipo legislativo determinada casa legislativa que
anular ato executado por uma de suas unidades gestoras.
Certo Errado
Comentário
O controle legislativo se dá forma externa.
Dentro de cada Poder há o exercício do controle administrativo (poder de autotutela), quando controlam atos na esfera da mesma pessoa jurídica. É o que a assertiva narra.
Exercerá controle do tipo
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15- CESPE 2016 TCE-PA
A ação civil pública é instrumento válido de controle judicial da
atividade administrativa.
Certo Errado
Comentário
Certo.
Controle Judicial é instrumentalizado por: Mandado de
Segurança, Ação Popular e Ação Civil Pública.
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16- VUNESP 2016 PREF. DE ALUMÍNIO-SP PROCURADOR JURÍDICO
Com relação aos atos discricionários, pode-se afirmar corretamente que o
controle judicial
a) é possível, mas terá que respeitar a discricionariedade
administrativa.
b) é possível somente nas hipóteses em que se verifica um excesso
de poder.
c) é possível, não existindo qualquer restrição ao Poder
Judiciário.
d) não é possível, pois se alicerçam na oportunidade e
conveniência da Administração.
e) é possível somente nas hipóteses em que se verifica um desvio
de poder.
Comentário
É possível, mas terá que respeitar a discricionariedade
administrativa.
Súmula 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
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Súmula 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
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17- MPE-SC 2016 PROMOTOR DE JUSTIÇA
A ação de improbidade administrativa é instrumento típico para a tutela
de direito subjetivamente transindividual, enquanto o mandado de segurança
coletivo destina-se a tutelar direitos coletivos e individuais homogêneos,
sendo que, em ambas as ações, há limite temporal fixado em lei, para o
ajuizamento, sob pena de extinção por prescrição ou decadência.
Certo Errado
Comentário
Certo.
Improbidade administrativa: direitos transindividuais são
direitos difusos, que não podem ser individualizados.
Lei 8.429/92
Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas
nesta lei podem ser propostas:
I - até cinco anos após o término do exercício de
mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;
II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para
faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos
de exercício de cargo efetivo ou emprego.
III - até cinco anos da data da apresentação à
administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no
parágrafo único do art. 1º desta Lei.
Mandado de Segurança: lei 12.016/2009
Art. 21, Parágrafo único. Os direitos protegidos pelo mandado
de segurança coletivo podem ser:
I - coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os
transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo ou
categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação
jurídica básica;
II - individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito
desta Lei, os decorrentes de origem comum e da atividade ou situação específica
da totalidade ou de parte dos associados ou membros do impetrante.
Prazo prescricional:
Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á
decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do
ato impugnado.
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18- MPE-SC 2016 PROMOTOR DE JUSTIÇA
A fiscalização da administração pública quanto à legalidade,
legitimidade e economicidade de seus atos será exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada
Poder. Há dever funcional dos responsáveis pelo controle interno em comunicar
qualquer irregularidade ao Tribunal de Contas do respectivo ente político, sob
pena de responsabilidade subsidiária.
Certo Errado
Comentário
Errado. Responsabilidade solidária, e não subsidiária.
CF/88
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional
e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta,
quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle
externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Art. 74, § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.
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Art. 74, § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.
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19- FCC 2016 PREF. DE CAMPINAS-SP PROCURADOR
Os contratos celebrados pela Administração pública municipal estão
sujeitos a controle, não só interno, mas também externo. Dentre as
possibilidades deste controle destaca-se o controle exercido
a) pelos Tribunais de Contas, que podem ingressar no mérito dos
atos e contratos, como medida de exame de economicidade, bem como exercer
competências sancionatórias e corretivas, desta sendo exemplo a sustação de ato
impugnado, ainda que seja necessária posterior comunicação ao
Legislativo.
b) pelos Tribunais de Contas, desde que caracterizada a natureza
de contrato administrativo nos quais a Administração pública exerça
prerrogativas típicas das cláusulas exorbitantes, para que se evidencie
eventual desatendimento aos princípios da economicidade, legalidade e
isonomia.
c) pelo Poder Judiciário, na qualidade de verificação superior
dos critérios de legalidade e economicidade ou como instância revisora das
decisões proferidas pelas Cortes de contas.
d) pelo Poder Legislativo, com auxílio dos Tribunais de Contas,
aos quais compete a sustação da execução de atos e contratos cuja
irregularidade ou ilegalidade não tenha sido sanada pela Administração
pública.
e) pela Administração pública central em relação aos contratos
celebrados pelos entes integrantes da Administração indireta, podendo, nos
casos de ilegalidade não sanada pelo ente, determinar a sustação da execução do
ajuste.
Comentário
a) correto.
Lei 8.443/92 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União)
Lei 8.443/92 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União)
Art. 45. Verificada a ilegalidade de ato ou contrato, o Tribunal, na
forma estabelecida no Regimento Interno, assinará prazo para que o responsável
adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, fazendo
indicação expressa dos dispositivos a serem observados.
§ 1° No caso de ato administrativo, o Tribunal, se não
atendido:
I - sustará a execução do ato impugnado;
II - comunicará a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
III - aplicará ao responsável a multa prevista no inciso II do art. 58
desta Lei.
§ 2° No caso de contrato, o Tribunal, se não atendido, comunicará o fato ao Congresso Nacional, a quem compete adotar o ato de sustação e solicitar, de imediato, ao Poder Executivo, as medidas cabíveis.
b) art. 71, § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
Sustação de atos: Tribunal de Contas (se não atendido)
Sustação de contratos: Congresso Nacional.
c) o Poder Judiciário não é instância revisora das decisões proferidas pelas Cortes de contas.
d) o Tribunal de Contas é competente para sustar atos, e não contratos.
e) não há vínculo de hierarquia entre os entes da administração direta e indireta. Assim, à administração direta não cabe sustar ato da indireta.
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20- CESPE 2016 TRT 8R (PA AP) TÉCNICO JUDICIÁRIO
Assinale a opção correta acerca do controle legislativo dos atos
administrativos.
a) A celebração de convênio entre estado e município exige
autorização prévia do Poder Legislativo estadual e municipal.
b) Exige-se autorização legislativa para a desapropriação, pelos
estados, dos bens de domínio da União.
c) Compete privativamente ao Senado Federal apreciar atos de
concessão de emissoras de televisão.
d) Depende de autorização legislativa apenas a alienação de bens
imóveis das pessoas jurídicas da administração direta.
e) Encampação refere-se à retomada do serviço pelo poder
concedente durante o prazo da concessão.
Comentário
a) a celebração de convênio entre estado e município não exige
autorização prévia do Poder Legislativo estadual e municipal. Fere o princípio
da harmonia e independência dos Poderes.
b) os estados não desapropriam os bens da União, mas a União pode
desapropriar bens dos estados.
Dec Lei 3665/41
Art. 2º, § 2º Os bens do domínio dos Estados, Municípios,
Distrito Federal e Territórios poderão ser desapropriados pela União, e os dos
Municípios pelos Estados, mas, em qualquer caso, ao ato deverá preceder
autorização legislativa.
c) CF/88, Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;
d) a autorização legislativa para a alienação de bens imóveis é para as pessoas jurídicas da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais.
c) CF/88, Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;
d) a autorização legislativa para a alienação de bens imóveis é para as pessoas jurídicas da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais.
Lei 8.666/93
Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada
à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de
avaliação e obedecerá às seguintes normas:
I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração
direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as
entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na
modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos: (...).
e) correto.
Lei 8987/95
Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder
concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público,
mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na
forma do artigo anterior.
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GABARITO
1d 2errado 3certo 4certo 5errado 6d 7c 8b 9a 10a 11a 12errado 13errado
14errado 15certo 16a 17certo 18errado 19a 20e
Referências
ALEXANDRINO, Marcelo; VICENTE, Alexandrino. Direito Constitucional
Descomplicado. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método: 2012.
ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo
Descomplicado. 20. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo:
Método, 2012.
QCONCURSOS. Questões de Concurso. Disponível em:
<https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/direito-direito-administrativo/controle-da-administracao-publica/controle-administrativo-judicial-e-legislativo>
Acesso em: 20/03/2017.
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